Veja aqui 6 princípios para a formação de líderes

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Uma boa gestão não tem foco apenas na visão técnica e estratégica. Ela também deve se preocupar com o capital humano. Nesse sentido, a formação de líderes serve para instruir gestores e desenvolver profissionais.

Só um verdadeiro líder é capaz de motivar e valorizar as qualidades de sua equipe, trazendo benefícios para a empresa.

Para ser um líder de verdade é necessário desenvolver um conjunto de competências, não só de gestão, mas também administrativas e comportamentais.

Leia o texto a seguir para entender como se tornar um profissional mais completo e competente a partir das características principais para a formação de líderes.

Formação de líderes: o que é liderança?

O conhecimento humano está sempre em expansão – e a definição de liderança também é atualizada constantemente.

Hoje em dia, um líder é um agente de mudança, alguém com a capacidade de influenciar tanto sua própria realidade quanto a realidade dos outros, guiando todos por novos e recompensadores caminhos.

Pessoal e profissionalmente, liderança significa saber quem você é, o que deseja e como planeja atingir seus objetivos.

Isso exige uma boa dose de autoconhecimento e uso de ferramentas e conceitos para ajudar a estruturar cada plano, como gerenciamento de riscos e gestão de pessoas.

Ao se tornar líder, também é necessário desenvolver e aprimorar a chamada autoliderança, que é a capacidade de se manter motivado e entregando as demandas necessárias. Além de, é claro, ter a oportunidade de moldar o futuro que deseja para a sua organização.

Assim, você pode criar o seu próprio percurso profissional e empenhar-se em metas e melhorias significativas para o negócio, produzindo resultados concretos e que tenham impacto positivo no time da empresa.

Um bom líder não se importa, necessariamente, com o status ou a reputação que vêm junto do título “líder”.

A preocupação principal recai sobre o que ele pode criar, como ele pode melhorar os resultados e continuar inspirando as pessoas ao seu redor de modo a equilibrar a balança comercial da empresa.

Qual a diferença entre o líder e o chefe?

Ao falar sobre cargos de responsabilidade, as pessoas costumam usar os termos “líder” e “chefe” como sinônimos. Mas elas são denominações diferentes.

Enquanto o chefe conquista respeito, geralmente, pelo medo, sendo uma posição de poder vertical, o líder incentiva a equipe a tomar atitudes inspiradoras e visa desenvolvê-los e incluí-los na tomada de decisão. Isso faz muita diferença nos resultados.

Desenvolver líderes empresariais é fundamental para ajudar os profissionais a se prepararem melhor para as rotinas, trazerem insights, lidar com pessoas e, até mesmo, engajar mais esses profissionais – ampliando as oportunidades do negócio.

Tal papel não se resume apenas aos colaboradores contratados da organização. Um bom líder sabe ter um bom relacionamento com todos, inclusive profissionais da empresa terceirizada de limpeza, portaria e manutenção que participam ativamente do dia a dia do escritório.

Já um chefe dificilmente dá maiores atenções a quem não faz parte da sua equipe e, muito menos, funcionários terceirizados.

A seguir, você pode ver as diferenças entre o líder e o chefe.

O que é ser chefe?

A palavra “chefe” remete a profissionais autoritários, que impõem ordens a todos. Eles tendem a centralizar o poder e trabalhar focando só no lucro.

Por isso, trata os funcionários como meros subordinados que devem seguir suas instruções, sem fazer perguntas.

Incentivo ou motivação não fazem parte do vocabulário de um chefe. Isso porque ele acredita que realizar tarefas de forma brilhante não passa de uma obrigação, seguindo os protocolos estabelecidos e visando apenas o resultado.

Portanto, as pessoas colaboradoras não merecem ter seu desempenho devidamente valorizado.
Todas essas atitudes e posturas ambíguas tendem a criar medo entre os colaboradores. Como resultado, a equipe não se sente à vontade para fazer realizar ações como:

  • Tirar dúvidas;
  • Relatar problemas;
  • Dar conselhos;
  • Pedir ajuda.

Esse tipo de ambiente é muito perigoso, pois além de desestimular os colaboradores, também faz com que problemas não sejam resolvidos antes que prejudiquem as operações como um todo.

Em áreas que envolvem maiores riscos, como é o caso das empresas de engenharia civil e automatização industrial, a integridade física pode ser prejudicada, uma vez que profissionais sob pressão tendem a cometer mais erros. Nesses casos, erros podem causar acidentes e parar obras e linhas de produção.

O que é ser um líder?

Um líder não manda em pessoas; ele caminha junto delas, mostrando o melhor caminho para o benefício de todos os profissionais envolvidos.

Essa diferença faz com que os colaboradores respeitem e simpatizem com ele. Logo, nasce uma relação de respeito mútuo.

O líder de verdade se preocupa com o bem-estar e a integridade do seu time. Ele garante que todos estejam empenhados em fazer cursos profissionalizantes para se aprimorar quando necessário, por exemplo.

Não à toa, eles procuram ouvir o que os colaboradores têm a dizer. Seja para tirar dúvidas, ouvir conselhos e avaliar as dificuldades pelas quais cada um está passando.

Ou seja, o poder dentro da empresa não funciona como algo centralizado e inflexível. Essa responsabilidade é compartilhada, em maior e menor nível, por todo o time de funcionários.

Como resultado, a empresa se torna um ambiente essencialmente coletivo. No sucesso ou no fracasso, todos se apoiam e, mais ainda, todos contribuem com insights que agregam ainda mais à rotina e melhoram os processos.

Os 6 princípios da liderança

Não há uma fórmula exata para a formação de líderes. As pessoas são diferentes, e cada uma tem características particulares. Isso sem falar nas características do time de colaboradores.

No entanto, entendemos que as 6 características a seguir formam um bom panorama de como um líder de destaque deve atuar no dia a dia.

Leia cada um dos tópicos a seguir e comece a adotar essas atitudes na sua vida profissional!

1. Desenvolva o autoconhecimento

O autoconhecimento é o princípio básico para melhorar as habilidades de liderança e, também, para o marketing pessoal. Não há como evitar: antes mesmo de entender as necessidades da outra pessoa, você deve entender as suas muito bem.

Essa atitude ajuda os líderes a reconhecer seus próprios pontos negativos e positivos para aprimorar suas habilidades profissionais.

Ele ainda constrói a autoconfiança do líder para poder realizar atividades que beneficiem a empresa.

2. Aprenda a dar e receber feedbacks

A função do feedback é informar os funcionários sobre os resultados de seu desempenho.

Neste ponto, você precisa relatar o desempenho e o que precisa ser melhorado, caso haja o que melhorar.

Afinal, para os colaboradores evoluírem como profissionais, eles precisam saber onde erram e quais são os pontos fracos, bem como as suas forças.

O ideal é que o feedback seja feito individualmente. Dessa forma, os líderes podem criar uma relação de confiança mútua, engajar os colaboradores e alinhar metas e expectativas sem causar nenhum constrangimento público.

Mas lembre-se: você tem que estar aberto ao retorno dessas informações. Isso quer dizer ouvir as opiniões de seus colaboradores, inclusive – e principalmente – quando eles não concordarem com você.

Essa capacidade também ajuda a identificar se você é um chefe ou um líder. As informações compartilhadas nesse processo ajudarão a melhorar a gestão.

Aqui, é importante contar com uma consultoria empresarial, caso necessário. Isso porque, muitas pessoas têm um bom perfil de líder, mas tem dificuldades com feedbacks. Caso esse aspecto não seja trabalhado ele pode causar, até, alguns problemas psicológicos, como ansiedade, o que afeta diretamente a liderança.

3. Preste atenção às expectativas da equipe

Se você não conhece as necessidades e desejos de seus funcionários, é provável que o líder e os seguidores estejam indo em direções opostas. Com isso, não será possível atingir os objetivos estratégicos da empresa.

A boa liderança é caracterizada pela capacidade de superar as expectativas do grupo. Para isso, é preciso estar atento e saber definir quais são essas expectativas.

Veja também: Confira 8 soft skills de um bom profissional de RH

4. Seja resiliente

Resiliência é uma das características para a formação de de bons líderes, principalmente aquele mais experiente. Afinal, passar por momentos difíceis sem perder o entusiasmo pelo trabalho é uma competência que é desenvolvida, demandando tempo e muita experiência.

Resiliência significa ter a capacidade de recuperar ou adaptar-se facilmente a situações difíceis ou inconstantes. Nessas situações, o líder deve ser a espinha dorsal da equipe capaz de manter o trabalho em andamento.

Por exemplo, mesmo passando por momentos de tensão, as pessoas que trabalham com instalações elétricas prediais têm que continuar perseguindo metas e aprimorando estratégias conforme seja necessário.

Isso significa que você e sua equipe devem estar sempre preparados para resolver problemas juntos.

5. Tenha visão a longo prazo

O gestor é responsável pela orientação inicial da equipe de colaboradores. Portanto, ele deve estar atento às oportunidades de trabalho.

Quase todas as empresas estão passando por uma revolução em sua produção e atendimento ao cliente.
O bom líder deve estar atento às novas tendências para trilhar um novo caminho e ser reconhecido por todo o mercado.

6. Saiba delegar tarefas

Uma equipe é um grupo heterogêneo de profissionais. Cada um tem capacidades e limitações particulares.

A comunicação direta entre colaboradores e gerentes ajuda a identificar os pontos fortes e fracos de cada um.

Com base nisso, o gestor pode delegar tarefas de forma mais eficaz, levando em conta as qualidades mais marcantes dos profissionais.

O resultado imediato é que as funções serão executadas com qualidade excepcional e todo o fluxo de trabalho funcionará da maneira mais fluida possível.

Considerações finais

Cada vez mais, a lógica hierárquica de funções está dando lugar a dinâmicas e configurações de trabalho mais flexíveis. Principalmente em tempos em que boa parte das atividades empresariais estão sendo feitas à distância, em escritórios virtuais.

Os funcionários não são profissionais passivos cuja função principal é submeter-se ao chefe. Em vez disso, todo o trabalho deve ser baseado na troca de ideias.

Nesse contexto, o líder deve ter a empatia e a abertura necessárias, sabendo ouvir as opiniões dos colegas e colocar os objetivos e processos estabelecidos, visando otimizá-los e humanizando toda a interação.

A partir dessa troca, os negócios melhoram e os funcionários se sentem realmente parte da empresa.
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Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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